sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Confraternização PROPGPEC

Funcionários Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura 

A árvore de livros da PROPGPEC


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

EVENTOS DE DEZEMBRO NA BIBLIOTECA

01/12 - Oficina sobre Produção Literária com o Escritor Fábio Fabrício Fabretti

02 e 03/12 - Oficina Regras Gerais de Apresentação com a Bibliotecária MSc. Simone Alves


03/12 - Oficina Como Identificar Monstros com o escritor e ilustrador Felipe Campos


15 e 16/12 - Oficina Apresentação de Artigos Científicos com Simone Alves e Priscila de Assunção Barreto Côrbo, ambas mestres em Ciência da Informação


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

FGV oferece cursos online e gratuitos


A Fundação Getúlio Vargas (FGV) coloca à disposição de estudantes e professores cursos de Sociologia e Filosofia online e gratuitos.
Sociologia trata da discussão contemporânea sobre o conhecimento sociológico, apresentando conceitos, temas e autores centrais na definição da Sociologia. 
O objetivo do curso é oferecer aos professores de ensino médio e demais profissionais que lidam com a Sociologia um instrumento atualizado de informação e aprendizagem.

O curso tem duração de nove semanas, com carga horária total de 30 horas. Confira mais informações no link abaixo e faça sua inscrição:


O curso em Filosofia foi elaborado para os professores de ensino médio que atuam com os conteúdos e procedimentos dessa disciplina nas escolas brasileiras.  
O objetivo do curso é analisar a Filosofia em sala de aula, indicando ao professor como é possível selecionar alguns temas importantes e trabalhá-los na escola.

O curso tem duração de nove semanas, com carga horária total de 30 horas. Confira mais informações no link abaixo e faça sua inscrição:



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

177 ANOS DO COLÉGIO PEDRO II

No dia 2 de dezembro o Colégio Pedro II completa 177 anos de fundação e para comemorar a data em grande estilo, será inaugurado no Campus Realengo II o Teatro Bernardo Pereira de Vasconcelos. Toda a comunidade escolar está convidada para a solenidade de inauguração que acontece a partir das 11 horas e contará com uma extensa programação cultural, como a apresentação da Fanfarra do Campus  Realengo II e de um coral com 48 vozes.

O Colégio Pedro II foi a primeira instituição de instrução secundária do Brasil, criada para ser referência de ensino em todo país. Com uma longa tradição que se confunde com a própria história brasileira, o CPII foi protagonista da educação nacional por meio do desenvolvimento científico, artístico e cultural da nação.

Sua origem remonta ao Colégio dos Órfãos de São Pedro, criado em 1739 pelo Bispo D. Antônio de Guadalupe, posteriormente chamado Seminário de São Joaquim (1766). O seminário exercia também a função de escola, funcionando como um polo de cultura na cidade do Rio de Janeiro.

Com a criação do Colégio Pedro II em 2 de dezembro de 1837, foi implantado um programa de ensino de base clássica e tradição humanística. A instituição conferia a seus formandos o diploma de Bacharel em Ciências e Letras, o que os habilitava a ingressar no ensino superior sem prestar exames. Por décadas, o programa estabelecido pelo Colégio Pedro II foi referência nacional para outros estabelecimentos de ensino secundário.

Vinte anos após a inauguração do primeiro colégio, foi implantado uma nova unidade na região Norte do município. Primeiramente instalado em um prédio na Tijuca, o Internato, como ficou conhecido, foi transferido depois para o campo do São Cristóvão, onde atualmente funciona o Complexo São Cristóvão (Campi I, II e III).

O Colégio Pedro II iniciou seu ciclo de expansão na década de 50 do século passado com a implantação de seções no Engenho Novo e Humaitá (1952) e Tijuca (1957). O segundo ciclo de expansão se deu nos anos 80, agora voltado para os primeiros anos do Ensino Fundamental, unidades que ficaram conhecidas como Pedrinho. O primeiro deles, hoje Campus São Cristóvão I, completou no início deste ano 30 anos de fundação.

O último ciclo de expansão do CPII começou em 2004 com a criação da Unidade de Realengo, seguida pela de Niterói (2006) e Duque de Caxias (2007). Em 2012, o Colégio inicia sua primeira experiência na área da Educação Infantil, com a implantação de uma Unidade no Complexo Realengo.

Além da expansão física, o Colégio Pedro II também ampliou sua área de atuação com a implantação em 2006 do Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio. Atualmente a instituição oferece em alguns campi duas modalidades: Ensino Médio Integrado e Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

Com a publicação da Lei 12.677 de 25 de junho de 2012, o Colégio Pedro II foi equiparado aos Institutos Federais, regidos pela Lei 11.892 de 28 de dezembro de 2008. Essa mudança possibilitou a alteração da sua estrutura organizacional e, com isso, as unidades escolares passaram de forma automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campi da instituição.

O Colégio Pedro II, hoje com 14 campi e uma Unidade de Educação Infantil, atende quase 13 mil alunos e conta com corpo de técnicos e docentes da ordem de dois mil servidores.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

CPII facilita acesso às normas da ABNT através da Biblioteca PROPGPEC

Desde o início de novembro a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura (Propgpec) está disponibilizando para consulta nos campi do Colégio Pedro II um conjunto de normas bibliográficas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Para acesso e visualização das normas, os usuários deverão se dirigir a uma das bibliotecas localizadas nos campi. Os interessados em imprimir as normas para consulta deverão fazer uma solicitação à Biblioteca da Propgpec por meio do endereço eletrônico bibliotecaproppg@cp2.g12.br.

Segundo o bibliotecário chefe da Propgpec, André Dantas, com essa iniciativa, os servidores terão mais facilidade para organizar e estruturar os trabalhos acadêmicos. “O acesso facilitado às normas da ABNT também vai garantir uma maior padronização dos trabalhos acadêmicos que chegam à biblioteca”, enfatizou.

Normas disponíveis para consulta:
NBR 6021 – Informação e documentação – Publicação periódica científica impressa
NBR 6022 – Informação e documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa
NBR 6023/2002: Informação e documentação – Elaboração de referências bibliográficas
NBR 6024: Informação e documentação – Numeração progressiva - Apresentação
NBR 6027: Informação e documentação – Sumário - Apresentação
NBR 6028: Informação e documentação – Resumo
NBR 6033: Documentação - Ordem alfabética - Procedimentos
NBR 6034: Informação e documentação – Índice - Apresentação
NBR 10520/2002: Informação e documentação – Apresentação de citação em documentos
NBR 10525/2005: Informação e documentação – Número padrão internacional para publicação seriada - ISSN
NBR 10719: Informação e documentação – Relatório técnico ou científico - Apresentação
NBR 12225: Informação e documentação – Lombada - Apresentação
NBR 14724: Informação e documentação – Apresentação de trabalhos acadêmicos
NBR 15287: Informação e documentação – Projeto de Pesquisa - Apresentação
NBR 2108:2006:  Informação e documentação – Número Padrão Internacional de Livro (ISBN)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O escritor mirim - Oficina 09/10



Oficinas Literárias - Parceria Biblioteca PROPGPEC e Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa Extensão e Cultura - Colégio Pedro II.

Mariene Lino tem 12 anos (2014), nasceu no Rio Comprido (16/12/2001), Rio de Janeiro. É uma criança muito alegre e questionadora. Além de escrever, ela gosta de desenhar, dançar, nadar, fazer novas amizades. Possui uma memória muito impressionante. Como prova disso, entre suas façanhas, destacamos o hábito de memorizar as placas dos carros dos amigos, os nomes completos das pessoas, os países e suas capitais, letras de música, falas de personagens em filmes… Atualmente a paixão pelos The Beatles despertou o interesse pela língua inglesa. Por isso, estuda, há dois anos, essa língua, apresentando, surpreendentemente, uma boa compreensão inicial da mesma. Na Escola Arte Parlendas, Mariene conheceu Caio Pacheco e o convidou para ilustrar “O som misterioso”. 

No dia 09/10, ela fez uma palestra para as três turmas de quinto ano do Colégio Pedro II, em São Cristóvão. Falou de sua trajetória como escritora e os alunos puderam fazer perguntas sobre a carreira da escritora mirim, o processo de criação e a produção de livros. A organização do evento disponibilizou livros infantís de diversos autores que foram sorteados aos alunos presentes. E ainda, foram sorteados três exemplares do segundo livro de Mariene Lino: "Conversas na geladeira" de brinde.  A escritora estará novamente na Biblioteca da PROPGPEC no dia 31/10 para mais uma realização das Oficinas Literárias 2014





A Escritora Mirim Mariene Lino foi a entrevistada na Coluna Mauro Ventura de 12/10/2014 publicada aos domingos na revista O Globo. Na matéria "Dois sucos e a conta com Mariene Lino" a escritora mirim fala de seus livros e de como incentivar outras crianças a lerem mais e seguirem o mesmo caminho, fala também de suas apresentações, inclusive daquelas feitas no Colégio Pedro II.






sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Ferreira Gullar é eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras

"Gullar é o último grande poeta brasileiro", Vinícius de Moraes, poeta

"Ferreira Gullar se dispôs a transgredir as fronteiras do sistema da língua porque nelas não cabiam a fúria e a intensidade daquilo que se dispôs a expressar", Ivan Junqueira, antecessor de Gullar na cadeira 37

"Gullar é o nosso único poeta maior dos tempos de hoje", Sérgio Buarque de Holanda, historiador.


Por votação quase unânime, a Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu hoje (9) o poeta Ferreira Gullar para a cadeira 37 da Casa, vazia desde 3 de julho, com a morte do poeta e tradutor Ivan Junqueira. Gullar recebeu 36 dos 37 possíveis e foi eleito em primeiro escrutínio. Um voto foi em branco. Votaram 18 acadêmicos presentes e 18 por cartas.
     O maranhense Ferreira Gullar, cujo verdadeiro nome é José de Ribamar Ferreira, nascido em São Luís, em 10 de setembro 1930, é o terceiro poeta a ocupar sucessivamente a cadeira 37. Antes de Ivan Junqueira, ela pertenceu ao pernambucano João Cabral de Melo Neto. A cadeira teve como fundador Silva Ramos, que escolheu como patrono o poeta Tomás Antonio Gonzaga. Seus ocupantes anteriores foram Alcântara Machado, Getúlio Vargas e Assis Chateaubriand.
Nascido em uma família de classe média pobre, Gullar passou a infância entre a escola e a vida de rua, jogando bola e pescando no Rio Bacanga. Aos 18 anos, começou a frequentar os meios literários da capital maranhense. Um ano mais tarde descobriu a poesia moderna, ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.
    Em 1954, Ferreira Gullar lançou A Luta Corporal, livro que o projetou no cenário literário nacional. Os últimos poemas deste livro provocariam o surgimento, na literatura brasileira, da “poesia concreta”, da qual ele foi um dos participantes. Dissidente, passou a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro, denominado neoconcreto.
    São expressões da arte neoconcreta as obras de Lygia Clark e Hélio Oiticica, hoje nomes mundialmente conhecidos. Nesse grupo, Gullar levou suas experiências poéticas ao limite da expressão, criando o livro-poema, o poema espacial e, finalmente, o poema enterrado.
     O último é uma sala de subsolo, a que se tem acesso por uma escada. Após penetrar no poema, o visitante se depara com um cubo vermelho. Ao levantar o cubo, encontra outro, verde, e sob este ainda outro, branco, que tem escrito numa das faces a palavra “rejuvenesça”.
Após afastar-se do movimento neoconcreto, Gullar aderiu à luta política revolucionária, nos anos que antecederam e que se seguiram ao golpe militar de 1964. Membro do Partido Comunista Brasileiro, foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve de abandonar a vida legal. Passou à clandestinidade e, depois, ao exílio.
     Durante o exílio em Buenos Aires, escreveu Poema Sujo, poema de quase 100 páginas, avaliado como sua principal obra. Traduzido e publicado em várias línguas e países, Poema Sujo foi determinante para a volta do poeta ao Brasil.
     Quando retornou, em 1977, foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, retomou seu trabalho na imprensa do Rio de Janeiro e, como roteirista, na televisão.
     O teatro é outro campo de atuação de Ferreira Gullar. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída? . De volta do exílio, escreveu Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande, em 1978.
     Em 2002, Ferreira Gullar foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura. Em 2010, recebeu o Prêmio Camões, o mais importante para autores de língua portuguesa. Instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal, o Camões é concedido anualmente a autores que tenham contribuído para o enriquecimento do patrimônio literário e cultural do idioma.
 
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Terror em ilustração infantil - Oficina 08/10

Oficinas Literárias - Parceria Biblioteca PROPGPEC e Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa Extensão e Cultura - Colégio Pedro II.

A literatura de terror para crianças e jovens tem uma proposta muito mais ampla do que apenas assustar. A função é lidar de forma lúdica com o medo, sentimento que todos nós temos, aprendemos a conviver e muitas vezes esconder para não demonstrarmos fraqueza. De maneira segura e saudável o medo é trabalhado, tendo os monstros (figuras ameaçadoras e perigosas) como representações do que deve ser temido.
O monstro, por mais terrível e assustador que seja, na literatura para crianças será derrotado no final da história, mostrando assim que o herói é forte e corajoso o sufi ciente para lutar contra a criatura. O leitor, ao final da obra, se apropria das mensagens que são carregadas em cada texto, apreendendo valores. Assim, superando o medo, surge a coragem e a vontade de se superar, de ser mais forte para enfrentar perigos cada vez maiores.
Muito se discute se seria realmente necessário contar histórias de terror para crianças e jovens leitores, mas a oficina procura mostrar a importância que elas carregam. Em literatura infanto-juvenil a fantasia e a distorção da realidade dão o tom da história de terror. Devemos sempre lembrar que a literatura, não apenas a de terror, ajuda a criança ou o jovem a lidar e até mesmo por vezes solucionar problemas da vida real.

O palestrante Felipe Campos desde pequeno se interessa por livros e ilustração. Começou a pesquisar criaturas fantásticas, principalmente os monstros que costumam assustar as pessoas. Hoje tem uma coleção considerável de obras que abordam o tema, se considera um estudioso de criptozoologia - o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas, incluindo também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos – e agora pretende compartilhar o conhecimento adquirido através de anos de dedicação aos textos e artigos com os outras pessoas interessadas no tema. 
É formado em Gravura e especialista em Literatura Infantil e Juvenil, ambos os cursos ministrados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É ilustrador dos livros A lenda do lago negro (CEditora), Bebê Auê (Editora Multifoco), Tem um Juve no meu lustre (Editora Duna Dueto), Tempo de infância - Música e movimento (MAR DE IDEIAS Navegação Cultural), Nas asas da imaginação (InVerso), Menina Melina (InVerso), Os monstros são um povo engraçado (Duna Dueto) e Excursão ao Parque do Terror (MAR DE IDEIAS Navegação Cultural). Já expôs suas aquarelas e gravuras em bibliotecas populares do Rio de Janeiro. Tem como tema principal de pesquisa o terror para o público infanto-juvenil, tendo contos de fadas, literatura fantástica, folclore de vários países, cultura pop, histórias em quadrinhos e filmes como referências

Prêmio Nobel de literatura 2014 vai para o francês Patrick Modiano


O Prêmio Nobel de Literatura de 2014 ficou com o francês Patrick Modiano, 69. Filho de um judeu de Alexandria e de uma comediante belga que se conheceram durante a ocupação nazista na França (1940-44), Modiano teve ressaltada pela Academia Sueca a sua habilidade de trabalhar com a memória e de resgatar esse período sombrio da Segunda Guerra Mundial. Décimo primeiro francês a conquistar o prêmio, o escritor vai receber 8 milhões de coroas suecas (2,67 milhões de reais).

"O vencedor do Nobel de Literatura este ano é o francês Patrick Modiano, pela arte da memória, com a qual evocou os destinos humanos mais incompreensíveis e descortinou ao mundo a vida na ocupação", diz o texto do anúncio oficial da Academia Sueca feito às 13h em Estocolmo (8h no horário de Brasília). Modiano costuma dizer que sua memória teve início antes de seu nascimento, em referência à relação de seus pais, amantes clandestinos em um território ocupado.

Autor de livros como Dora BruderMeninos Valentes, Ronda da Noite e Do Mais Longe do Esquecimento, lançados no Brasil pela Rocco, Modiano é muito popular na França, onde é considerado um dos autores mais importantes da atualidade. Vive em Paris e faz da cidade cenário recorrente em seus textos. Já na língua inflesa, segundo o site do jornal britânico The Guardian, ele não tem tradução.
“Modiano tem cerca de 30 livros, a maioria romances. São obras muito curtas que se constituem em variações de um mesmo tema, a memória da perda, a relação entre identidade e memória”, disse o escritor e historiador sueco Peter Englund, secretário da Academia Sueca, em entrevista após o anúncio do prêmio. "São livros curtos e pequenos, não são difíceis de ler, você pode ler um à tarde e outro depois do jantar. Mas são muito bem escritos, muito elegantes."

Modiano também tem trabalhos no cinema. Ele aparece como roteirista nos créditos dos filmes Viagem do Coração (2003), de Jean-Paul Rappeneau, Lacombe Lucien (1974), de Louis Malle, Le Parfum d'Yvonne (1994), de Patrice Leconte, e Une Jeunesse (1983), de Moshé Mizrahi, os dois últimos adaptados de obras suas. E, de acordo com o site especializado em cinema IMDB, o autor também atua. Ele apareceu ao lado Catherine Deneuve em Genealogias de um Crime (1997), de Raoul Ruizfilm.

Fonte: Revista VEJA - 09/10/2014 - 08:06


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Da obra ficcional à biografia - Oficina 06/10

Oficinas Literárias - Parceria Biblioteca PROPGPEC e Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa Extensão e Cultura - Colégio Pedro II.

Dia 06/10 foi ministrada a Palestra/Oficina "Produção literária: da obra ficcional à biografia”, idealizada para os Alunos do Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica e do Programa de Residência Docente, a realização ficou a cargo do escritor Fábio Fabrício Fabretti, natural de Maringá, Paraná. Reside no Rio de Janeiro. É escritor, professor e pesquisador. Trabalhou no CEDOC, Centro de Documentação da Rede Globo de Televisão. Também produziu e debateu em programas como A hora da justiça, na Rádio Band; além de eventos culturais ligados à prefeitura carioca. Na literatura, participou de antologias, colaborou com mídias e possui livros ilustrados no Brasil, Alemanha e França, como O mistério dos livros, a respeito da descoberta da leitura, baseando-se em Clarice Lispector; e O mundo rosa de Amarelino, abordando a diversidade. Prepara-se para lançar Isabelita, a menina dos patins, o primeiro infantil sobre uma drag queen. Estreou na biografia com Caio Fernando Abreu – cartas, como assistente de Ítalo Moriconi e coordenado por Heloísa Buarque de Hollanda. Escreveu a história da atriz Gloria Pires, 40 anos de Gloria, em parceria com Eduardo Nassife. Recentemente lançou a biografia de uma das primeiras atrizes eróticas brasileiras, Jussara Calmon, muito prazer, em comemoração aos trinta anos do cinema erótico nacional. Recentemente lançou Neusinha Brizola sem mintchura, com o jornalista Lucas Nobre, sobre os escândalos da filha do governador. E trabalha na biografia da cantora Gretchen, com o escritor e bailarino Gerson Couto.


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Romance inédito de José Saramago chega às livrarias

El País -  - Madri 23 de setembro de 2014
Com o mar de Lanzarote à esquerda e o jardim de sua casa à frente, debruçados em duas janelas, José Saramago começou a escrever o romance que deixou inacabado e que verá a luz no dia 1 de outubro:Alabardas (Editora Alfaguara). Foi escrito em uma das salas de sua casa, em uma poltrona cor de telha rodeada de tons verdes onde nunca havia escrito um livro antes. Onde –para um tema como o da indústria de armamentos e o tráfico de armas– continuou a exploração de dois rumos literários: mais depuração no escrito e mais senso de humor e ironia.
O Nobel português (Azinhaga, 1922-Tías, Lanzarote, 2010) aborda o negócio armamentista, sim, mas também fala ao leitor, o interpela, conta-lhe uma história e nela lhe pergunta sobre sua posição e responsabilidade moral diante dessa situação. Ou, como diz o poeta e ensaísta Fernando Gómez Aguilera, “põe o dedo na consciência para incomodar, inquietar e depositar no âmbito pessoal o desafio da regeneração: a eventualidade, embora cética, de perceber a alternativa de um mundo mais humano”.

 O romance aborda o negócio
armamentista, sim, mas
também fala ao leitor,
o interpela, conta-lhe uma
história e nela lhe
pergunta sobre sua posição e responsabilidade moral
diante dessa situação
Tudo começou a tomar corpo em 15 de agosto de 2009, depois da publicação de Caim, com a primeira anotação de trabalho: “É possível, quem sabe, que talvez possa escrever outro livro. Uma antiga preocupação (por que nunca houve uma greve em uma fábrica de armas)”. Chegou a escrever três capítulos que deixou em seu computador, com cópias impressas em uma pasta vermelha sobre a escrivaninha. E em outro documento de word deixou esboçada parte da história protagonizada por artur paz semedo que “trabalha há quase vinte anos no serviço de faturamento de armamento leve e munições de uma histórica fábrica de armas”. Um homem separado da mulher, “não porque ele o tivesse querido, mas por decisão dela, que, por ser convicta militante pacifista, acabou não podendo suportar nem um dia mais se sentir ligada pelos laços da inevitável convivência doméstica”.
"Alabardas, Alabardas! Espingardas, Espingardas!", romance contra o tráfico de armas, é a obra póstuma do prêmio Nobel José Saramago publicada nesta terça-feira em sua terra natal e que será lançado dia 27 de outubro  no Brasil,  pela editora Companhia das Letras.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Festival de Cinema do Rio 2014

De 24 de setembro a 8 de outubro de 2014, o Rio de Janeiro será a capital mundial do cinema. É quando acontece mais uma edição do Festival do Rio, trazendo centenas de títulos de mais de 60 países. Além das mostras já tradicionais, como Panorama, Expectativa, Première Brasil, Midnight, Première Latina etc., teremos ainda esse ano uma seleção suculenta de recortes especiais.
O site do Festival trará novidades frequentes, em clima de contagem regressiva: durante os meses que antecedem o início do evento, daremos em primeira mão notícias sobre novas mostras, destaques da programação, ou aquelefilme imperdível que você nem sabia que existia.
E durante o Festival, enquanto o público se delicia com os filmes já em exibição nas salas e lonas, a indústria se encontra mais uma vez no RioMarket. É lá que executivos, diretores, técnicos e roteiristas vão negociar produções futuras e discutir como desenvolver, produzir e comercializar novos filmes, da ideia inicial à exibição, além de debater o mercado audiovisual de hoje e o que se espera para os próximos anos.
Venha com a gente e entre no clima da sétima arte que o Festival do Rio 2014 já está chegando!
Informações sobre a programação no site:

O Festival do Rio anunciou seu filme de abertura, que será exibido em sessão de gala no próximo dia 24. Será O sal da terra, documentário mais recente do mestre alemão Wim Wenders (Paris, TexasBuena Vista Social Club), que retrata os bastidores do mais novo projeto do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e tem codireção de Juliano Ribeiro Salgado, filho do artista. O longa teve sua estreia mundial em maio, na mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes, onde ganhou o prêmio do júri.














A cinebiografia Cantinflas – A magia da comédia foi escolhida pela Academia de Cinema do México como candidato ao Oscar 2015 pelo país. O filme conta a história de Mario Moreno, um dos maiores e mais amados astros do México de todos os tempos, de suas origens humildes nos pequenos palcos às luzes brilhantes de Hollywood e do Globo de Ouro, que venceu pelo filme A volta ao mundo em 80 dias.

Trash – A esperança vem do lixo, do premiado diretor Stephen Daldry (Billy ElliotAs horas e O leitor), será o filme da sessão de encerramento do Festival do Rio 2014. Com tapete vermelho no dia 7 de outubro, a première contará com a presença já confirmada de Daldry. Todo rodado no Rio de Janeiro, Trash reúne um elenco internacional, com Martin Sheen (Apocalypse NowO espetacular Homem-AranhaPrenda-me se for capaz) e Rooney Mara (Terapia de riscoMillenium – Os homens que não amavam as mulheresA rede social); estrelas nacionais como Selton Mello (O palhaçoA mulher invisívelMeu nome não é Johnny) e Wagner Moura (ElysiumTropa de elite 2O homem do futuro); além de participações de Nelson Xavier, José Dummont, André Ramiro e Leandro Firmino.