Nascida na Geórgia, Mariam Topeshashvili veio para o Brasil em
2001, tinha quatro anos quando
precisou sair às pressas com os pais de Tbilisi, capital da Geórgia, em meio a uma guerra civil que assolou a antiga república
da União Soviética na década de 90 e início dos anos 2000. Mariam e os pais
seguiram para a Turquia e, de lá, vieram para o Brasil como refugiados
políticos.
Ela estudou no Colégio Pedro II, uma escola pública
federal de prestígio no Rio. Participou de olimpíadas de matemática, química e
história. No ensino médio, criou o projeto SER Voluntário, com três amigas,
para fazer a ponte entre jovens que, como ela, querem fazer trabalhos sociais,
mas não sabem como começar, e as instituições que precisam dessa ajuda.
No ano passado, Mariam foi uma das estudantes
escolhidas no projeto Jovens Embaixadores, do governo dos Estados Unidos.
Viajou para a América do Norte, visitou universidades e foi até a Finlândia. A
jovem ganhou o auxílio da Fundação Estudar e da EducationUSA para fazer o
"application", o formulário de inscrição para concorrer a vagas nas
universidades norte-americanas. Passou em Yale (nos campus dos EUA e de
Cingapura), Duke e mais duas universidades até receber a resposta positiva de
Harvard.
Mariam Topeshashvili – Campus Humaitá II - premiada com a Pena de
Ouro em 2014
O CPII faz parte da vida de Mariam desde que ela ingressou no CPII para
cursar o 2º do Ensino Fundamental. Para ela, esses 11 anos a “preparam para a
vida”. Agora, aos 18 anos, ela se prepara para cursar Ciências Políticas e foi
aceita no processo seletivo de quatro universidades americanas: Harvard, Yale,
Duke, Princeton e Columbia. Nascida na Georgia, Mariam fala seis idiomas:
georgiano, português, russo, inglês, francês e espanhol.
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